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Com a dilatação da pupila é possível avaliar as condições do nervo óptico e da retina, o que possibilita diagnósticos precoces. Por isso é recomendado que o paciente leve um acompanhante a consulta, pois a visão pode ficar turva de 3 à 4 horas após a dilatação.

O glaucoma pode ou não ter sintomas distintos. Uma complicação quase inevitável do glaucoma é a perda visual, geralmente periférica. No começo a perda é sutil, e pode não ser percebida pelo paciente. Frequentemente o paciente não nota a perda de visão até vivenciar a “visão tunelada”. Se a doença não for tratada, o campo visual se estreita cada vez mais, obscurecendo a visão central e finalmente progredindo para a cegueira do olho afetado. Dor nos olhos, olhos avermelhados, sensibilidade exagerada à luz e dores de cabeça também fazem parte dos sintomas de glaucoma, mas muitas vezes, não há sintomas e o diagnóstico é feito em uma consulta de rotina.

É um pequeno abscesso que ocorre na borda das pálpebras causado pela inflamação dos folículos ciliares. Já o hordéolo interno é causado pela infecção das glândulas sebáceas que existem na intimidade das pálpebras (chamadas glândulas Meibomianas), e que são responsáveis pelo conteúdo lipídico do filme lacrimal, tornando-o mais resistente ao ressecamento; quando tornam-se obstruídas, formam o calázio, que ao ser infectado chama-se hordéolo interno.

Degeneração macular é uma alteração da parte mais central do fundo do olho, que resulta em uma perda de visão no centro do campo visual (a mácula), devido a danos na retina. Torna difícil ou impossível de ler ou reconhecer rostos, embora permaneça visão periférica suficiente para permitir outras atividades da vida diária. Deve ser acompanhada periodicamente por meio de exames de tomografia de coerência óptica para diferenciação dos tipos (seca e úmida) bem como para decisão do tratamento (laser ou injeções dentro dos olhos). Vitaminas antioxidantes, proteção contra os raios UVA e UVB e dieta rica em vitamina C também são recomendados.

As pessoas consideradas míopes possuem globos oculares mais longos, enquanto as que tem hipermetropia são dotadas de globos oculares mais curtos. Os míopes tem mais dificuldade de enxergar de longe e os hipermetropes de perto.

O estrabismo é corrigido com óculos, tampão ocular ou cirurgia. Esses procedimentos são realizados pelo médico oftalmologista. Na criança, quanto mais precoce o diagnóstico e tratamento, menor o dano visual. Opera-se o estrabismo que não é corrigido com óculos. O estrabismo que se corrige com óculos é chamado de acomodativo e está relacionado, em geral, à necessidade de correção do grau de hipermetropia.

A correção da presbiopia é realizada com o uso de lentes corretoras multifocais, bifocais ou pelo uso de óculos para leitura. Pode ser amenizada através de cirurgia a laser ou com cirurgia de implante de lente intra-ocular.